quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Pra ela.

E foi do nada. Assim, de repente. Você falando que ia casar comigo. Achava graça. Não tem idade o suficiente pra falar isso e ser sério. E foi assim. Do nada. Eu continuava a brincadeira (eu achava que era). Cossenti no nosso casamento (de mentira). Ilusão. Ai nascia nossa filha. Nós, bem sucedidos nos nossos empregos. E continuou. Como uma brincadeira.
E ficou sério. E eu nem sei quando. Acho que você também não. E ai surgiram os problemas. Os nossos problemas. Você falava dos teus pra mim. Eu falava dos meus pra ti. E aprofundou. Ali deixava de ser brincadeira. Eramos duas pessoas que queriam se tornar uma.
Pequenas conversas intercaladas com outras. Nos pequenos atos. De desejar um sono bom ou uma boa viagem ao trabalho ou à escola. O amor (re)nasce todos os dias. Renasce quando começa o dia. Morre quando acaba. E de madrugada, ele se refaz, pra nascer mais bonito. Dia pós dia. É assim. O amor cresce nas pequenas conversas. De nós dois. Sobre nós dois. O que somos. E o que seremos. Só assim.
Tão estranho. Os dois que não sabem se relacionar. Você até sabe. Menos extremista com as pessoas do que eu. Me ensinando a viver em comunhão com os outros. Obrigado.
Te amo, caipira S2

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